Para concretizar a sua missão, a Instituição de Ensino Superior precisa constantemente refletir sobre si com o intuito de superar as suas deficiências (“pontos de estrangulamento”), descobrir caminhos que ainda não foram percorridos e contribuir para que a comunidade acadêmica consiga realizar com qualidade as metas e missões institucionais, que não são mais do que produzir e socializar conhecimentos e valores culturais que permitam a promoção da cidadania, a formação humana, contribuindo, assim, para a construção de sociedade mais justa e democrática.
Assim, se é agente de transformações e rupturas, agente crítico e reflexivo da sociedade, a Instituição tem que ter o poder de também ser agente de transformações e rupturas no seu próprio interior, o que só é realizado quando ela volta para si o seu “olhar” crítico e reflexivo. Este é o papel da avaliação institucional: possibilitar a Instituição rever as suas ações, atitudes e valores de forma crítica e reflexiva, objetivando melhorar a sua atuação perante a sociedade e a comunidade acadêmica.
A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade AGES de Jacobina foi constituída com o propósito de coordenar os processos internos de avaliação da instituição, sistematiza-los e prestar informações solicitadas pelo INEP. Terá o caráter construtivo e formativo, colocando em análise todas as atividades desenvolvidas pela organização, a fim de materializar sua missão: estimular o desenvolvimento regional, através da qualificação para o mercado de trabalho, atendendo às expectativas de ascensão profissional e social dos alunos, contribuindo, assim, para a melhoria educacional da região. Todas as ações da faculdade devem estar reguladas nessa missão, princípios, valores e, fundamentalmente, nas dez dimensões dispostas na Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES.
Indubitavelmente, a evolução da instituição ocorrerá através de um bom planejamento da gestão administrativa e Avaliação Institucional que atenda aos requisitos legais e políticos. Para isso, serão desenvolvidos processos de avaliação com ciclos contínuos, suscitando informações e levando-as até as pessoas que tomam as decisões. Como toda a comunidade acadêmica deverá se envolver, trabalhamos com uma avaliação participativa para a construção de diagnósticos e pareceres que objetivem a melhoria continua da instituição.
A Faculdade AGES de Jacobina busca continuadamente a melhoria da qualidade do ensino, pesquisa e extensão, ao passo que estimula a participação de todos os atores que compõem o cenário educacional. Professores, alunos, funcionários e sociedade são essenciais no processo de análise e reconhecimento dos serviços ofertados pela Instituição, sendo assim, ouvi-los promove o autoconhecimento e a tomada de decisão no sentido de agregar valor aos diversos segmentos. O processo de pesquisa ocorre através da Autoavaliação Institucional, promovida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA).
É importante que a CPA acompanhe o Plano de Desenvolvimento Institucional para analisar e contribuir com as melhores práticas na IES. Além de acompanhar a execução das atividades propostas no documento, é preciso verificar se alguma ação deixou de ser executada, esclarecendo o motivo e apontado caminhamos para que possa ser efetivada.
A apresentação dos resultados da Avaliação Institucional colabora para o reconhecimento de potencialidades e fragilidades que servirão de parâmetro para a construção de planos de ação que materialize a missão. Todos os agentes da comunidade acadêmica podem contribuir através de sugestões, críticas, elogios e participação direta em determinadas etapas do processo de avaliação.
A IES fixou o Sistema de Avaliação que contempla cinco segmentos: Avaliação Institucional, Autoavaliação de Desempenho Funcional, Avaliação de Procedimentos de Rotinas Docentes, Avaliação de Ensino-Aprendizagem e Negócios. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) foi criada como parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituída pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004.
Durante os processos avaliativos, espera-se que haja integração entre avaliadores e avaliados. O comprometimento de ambos com a sistemática da avaliação tem influência significativa no número de participantes. Desse modo, potencializam-se aqueles que fazem as coisas acontecerem, independente das adversidades e das ameaças, ao mesmo tempo em que se reitera o estigma de que a avaliação seja um sinônimo de punição, valorizando o planejamento e a definição de metas através da discussão coletiva.
Deverá nesse período de 2014-2018 construir um processo dinâmico e formativo para que as ações desenvolvidas estejam baseadas na missão institucional. A compreensão da realidade no processo avaliativo é uma importante ferramenta para que se possa identificar e apontar as principais demandas dos segmentos e setores administrativos. Essa construção caminha para a contribuição do processo de tomada de decisão dos gestores, pois, permite construir um diagnóstico inicial, planos de médio e longo prazo.
A CPA da IES atua com autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes. A composição, a duração do mandato de seus membros, a dinâmica de funcionamento e a especificação de atribuições da comissão é objeto de regulamentação própria, aprovada pelo órgão colegiado máximo da Faculdade, observando-se as seguintes diretrizes:
I – necessária participação de todos os segmentos da comunidade acadêmica (docente, discente e técnico-administrativo) e de representantes da sociedade civil organizada, ficando vedada à existência de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos representados;
II – ampla divulgação de sua composição e de todas as suas atividades.
Defensora do método ativo, como forma de construir um indivíduo crítico e autônomo, a AGES tem sido referência no Nordeste e no Brasil. Desde 2001, quando os cursos de Ensino Superior começaram a ser ofertados, o escopo da instituição era se tornar referência no campo educacional. Nessa conjuntura, o processo de avaliação institucional serve como ferramenta para que a IES continue evoluindo e alcançando seus objetivos, colocando suas atividades em constante apreciação é possível melhorar ainda mais suas potencialidades e trabalhar para mitigar as fragilidades. O projeto precisa arquitetar uma avalição coerente, transparente, contínua e íntegra, assim, será possível manter uma melhoria constante em seus processos e atividades.